
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve oficializar sua filiação ao PSD, partido presidido nacionalmente por Gilberto Kassab, no próximo dia 6 de maio.
Leite se manifestou pelas redes sociais nesta quarta-feira (16), dizendo que ainda analisa seu futuro político e que qualquer decisão será anunciada até o fim de abril. Ele não negou a negociação com o PSD e reafirmou seu respeito à trajetória construída no PSDB, sigla à qual é filiado há 24 anos.
“O partido vive um momento de reflexão e discussão sobre seu futuro [...]. Em respeito à história que construímos juntos, qualquer decisão sobre meu futuro partidário será tomada apenas após a conclusão desse processo interno”, escreveu o governador, referindo-se à possível fusão entre PSDB e Podemos.
Liderança estadual e eleições de 2026
Nos bastidores, a filiação de Leite ao PSD prevê que ele assuma o comando da sigla no Rio Grande do Sul e seja o nome do partido ao Senado Federal nas eleições de 2026, quando duas cadeiras estarão em disputa.
Fontes afirmam que o diretório estadual do PSD não foi comunicado previamente e tomou conhecimento da possível filiação pela imprensa. Mesmo assim, a movimentação é tratada como praticamente certa.
Enquanto articula sua ida ao PSD, Leite também busca levar aliados com ele, embora nem todos os tucanos devam acompanhá-lo. Os deputados Lucas Redecker (federal) e Delegada Nadine (estadual), por exemplo, negociam uma filiação ao Republicanos.
Já no cenário nacional, o nome mais cotado do PSD para disputar a Presidência em 2026 é o governador do Paraná, Ratinho Júnior, aliado de Kassab e visto como alternativa de centro-direita para o pleito.
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