
Foto de Ramon Mendes / Rádio Palmeira
Nessa sexta-feira (13), foi inaugurada oficialmente, em Palmeira das Missões, a planta da Whey do Brasil. A industria, com 25 mil metros de área construída, foi inaugurada com participação do governador Eduardo Leite, seu secretariado, deputados federais e estaduais, autoridades municipais, figuras públicas de toda região, sócios e colaboradores da empresa, além da imprensa de toda região e, inclusive, internacional.
A cerimônia começou por volta das 15h, com a chegada do governador, via helicóptero da Brigada Militar e sua visita pelas novas instalações da empresa. A cerimônia, contou com a participação e palavra de várias autoridades, como o presidente da Mandaká Alimentos, uma das sete empresas constituíntes da Whey do Brasil, Wlademir Pedro Dallbosco, o prefeito de Palmeira das Missões, Evandro Massing, o presidente da Assembléia Legislativa do estado, Pepe Vargas e o próprio governador. Durante a mesma, foi entregue a autorização de operação da empresa e revelada a placa de inauguração. Logo após, o público aproveitou as comemorações, com música ao vivo, nas instalações da empresa.
Eduardo Leite: "Temos um investimento muito importante e cheio de símbolos"
Segundo o governador do estado, Eduardo Leite, o investimento da Whey em Palmeira das Missões é de muita importância para o estado e cheio de simbolismo para a região. - "Primeiro lugar: O empreendedorismo de quem persiste, insiste, atravessa os desafios desde a pandemia. Esse é um projeto que superou os desafio e está aí [...]. Segundo, o empreendedorismo na associação de empresas, que se juntaram, acreditaram na transformação do investimento em sí proprias [...]. O terceiro símbolo, importante, é o da sustentabilidade. Pegar um item que era rejeitado, que era descartado e transforma-o em um novo produto e além disso, resolvendo um passivo ambiental", declarou o governador aos microfones da Rádio Palmeira, durante coletiva.
Evandro Massing: "É um dia histórico para Palmeira das Missões"
Já o prefeito de Palmeira das Missões, Evandro Massing, falou à Rádio Palmeira que esse é um momento histórico para o município. - "Esse é um empreendimento que muda, agrega muito do ponto de vista economico, de empregos, de renda, inclusive, de retornos ao município, para investirmos na sociedade o retorno que ela precisa. [...] Certamente, muitos outros empreendimentos estão vindo e virão ao município. Temos politicas públicas para que as empresas aqui invistam e aqui se instalem", declarou Evandro Massing durante o evento.
Wlademir Pedro Dallbosco: "Esse tempo foi necessário para a maturação da idéias"
Wlademir Pedro Dallbosco, presidente da Mandaká Alimentos, uma das sete empresas constituíntes da Whey do Brasil, declarou que o projeto já vinha de longa data. - "O projeto iniciou em 2017, a discussão em 2018 e foi gradativamente até 2019; Aí paramos, devido a pandemia. É um projeto que tinha que ser muito bem estudado, muito bem pensado. Ele deslanchou só em 2022. [...] Esse tempo foi necessário para a maturação da idéias. [...] As dificuldades foram grandes, é um desafio grande, mas a parte importante é o grupo, quando apresentamos a idéia, eles assimilaram, se comprometeram, se envolveram e ajudaram a construir esse belo projeto".
Whey do Brasil
A iniciativa começou a se desenhar em 2021, quando sócios de sete indústrias de laticínios buscaram uma forma de aproveitar o soro usado na fabricação de queijos. Foi então que veio a ideia de produzir soro em pó e a proteína do soro do leite, composto comum no ramo fitness. As empresas que lideram o projeto são:
- Mandaká Alimentos (Nova Boa Vista e Rondinha)
- Laticínios Friolack (Chapada)
- Laticínios Frizzo (Planalto)
- Laticínios Kiformaggio (Nonoai)
- Doceoli (Santo Cristo)
- Laticínio São Luis (Marau)
- Laticínios Stefanello (Rodeio Bonito).
A fábrica teve investimento de R$ 250 milhões, sendo parte dos sócios e parte do BNDES. Ao todo são 25 mil metros quadrados de área construída, onde devem ser fabricadas 100 toneladas de produtos em pó por dia. A produção será resultado do processamento diário de aproximadamente 1,2 milhão de litros de soro do leite, que vêm exclusivamente dos sete laticínios sócios da fábrica. O parque fabril vai produzir marca própria e também private label (empresa contratada para produzir itens de outra marca). A ideia é atender o mercado nacional e também no exterior — a indústria está habilitada para exportação.
Até a inauguração, marcada para 13 de junho, a indústria funciona em fase de testes. Hoje 30 trabalhadores já foram contratados e, em 60 dias, deve chegar a 50. Na metade do ano que vem, quando todas as linhas de produção estiverem funcionando, serão 120 novos empregos. A expectativa é que o investimento se pague em oito a 10 anos.
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